Uma ideia de programação
Na ocasião agora do ciclo "Autobiografias/Autoficções" na Culturgest, André Dias publicou no seu blog, Ainda não começámos a pensar , uma conversa que tivemos justamente sobre programação.
È uma ocasião que me permitiu esclarecer alguns entendimentos sobre crítica e programação, ou da programação como continuação da crítica por outros meios, bem como - o que relido agora, me parece também importante de assinalar - da minha disponibilidade para trabalhar com festivais, como tem sucedido com o Doclisboa, preservando no entanto uma margem de autonomia, necessária à própria condição crítica - sendo certo, acrescento, que mantenho a reserva ao discurso do "mais" (mais salas, mais sessões, mais filmes, mais espectadores) que os festivais, o Indie ou o Doc, vêm produzindo.